quarta-feira, 11 de julho de 2012

Filosofando em gotas III

A RENÚNCIA

Renunciar não é uma tarefa fácil, exige desapego, segurança, em muitos casos, saber o que quer, ser persistente, ter um olhar além das montanhas.

Renunciar faz parte da vida humana. Vivemos renunciando a todo momento. A grande questão está em como lidamos com as renúncias que fazemos. Se estamos preparados para ela, ou até mesmo se nos preparamos para tal ação.

Renunciar pode apresentar um caminho sem voltas. Por exemplo, de acordo com as tradições da Igreja Católica, quando uma pessoa decide ser padre ela está renunciando a possibilidade de uma vida conjugal oficializada pela própria igreja.

Renunciar pode apresentar a descoberta de novos valores e sabores. Dentre várias possibilidades vou citar um exemplo, quando um casal renuncia a vida sem filhos, permite a possibilidade de conhecer e vivenciar o amor de ser papai e mamãe. E só quem é pai e mãe sabe o que isto significa.

Renunciar pode se tornar um peso, quando o fazemos sem querer. Renunciar pode se tornar uma alívio, quando é conscientemente realizado. Renunciar pode ser tornar fuga, busca, conflito, solução...


Renunciar pode significar um passo que é dado para trás, mas que nos permitirá a distância necessária para grandes saltos. Renunciar significa a coragem de deixar de fazer o corriqueiro em prol de grandes conquistas.  

Um comentário:

  1. Walber, nem falar nada como esses dias tenho pensado sobre essa palavra de forma particular! ;)
    Mas você traduziu muito bem! É preciso às vezes "sair de cena" de algumas situações para que aprendamos a viver nos bastidores! =D

    Obrigada pela reflexão e sigamos prosseguindo

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