segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Artigo no Jornal "A Semana".

A FORÇA DO HÁBITO
Prof. Walber Gonçalves de Souza

O ano está começando e com ele a hora de colocar em prática todas aquelas promessas que fizemos nas festas do fim de 2015. Talvez não consigamos realizar todas mas a princípio fazem parte dos nossos objetivos para 2016. 

Acredito que muitos destes pedidos feitos por todos nós, são bem parecidos. Queremos e sonhamos sempre por dias melhores, por novas oportunidades, que os nossos problemas coletivos; cito a violência, corrupção, pobreza, falta d'água, entre outros, sejam resolvidos. Enfim, queremos sempre uma sociedade melhor, mais justa, fraterna, onde cada um de nós possa viver sem medo, sem desespero, e claro, com dignidade.
Mas algo esquisito parece acontecer com a sociedade quando generalizamos. Todos os anos, aparentemente fazemos os mesmos pedidos, isto nos permite concluir, que eles não foram solucionados. Mas por que acontece esta situação? Qual é o X da questão? Por que os nossos sonhos, os nossos pedidos, ficam presos na teoria do desejo, mas não se transfiguram na realidade concreta, que é a vida de cada um de nós?
Várias respostas poderiam ser dadas, pois a questão é complexa. Mas penso que entre elas chegaremos a uma: a força do hábito nos impede de mudar. Isto mesmo, a força do nosso hábito, que são as nossas manias, nossas crenças, nossos jeitos, impede-nos de vislumbrar coisas novas, portanto, de mudar. Quem é que nunca ouviu as seguintes expressões: eu sou assim; sempre faço desse jeito; aprendi assim. Elas reforçam a necessidade de antes de querer mudar qualquer coisa, devemos começar por nós mesmos. 
Assim, queremos o novo mas como nossas atitudes são sempre as mesmas, acabamos chegando sempre no mesmo resultado, que é a ausência da concretização daquilo que queremos. Como podemos ter um resultado diferente se agimos sempre da mesma forma? Acredito que fica difícil, pra não dizer, impossível!
Portanto, se você observar bem, boa parte dos nossos problemas, para serem resolvidos devem começar primeiro, com a gente mesmo, com a coragem de mudar as nossas atitudes. Chega de esperar que o outro mude, que o outro faça. Não dá mais para pensar que somente os outros estão errados e que precisam mudar. O mundo, a nossa cidade, precisa de mudança de postura, de atitude. Senão ficaremos eternamente fazendo promessas e sendo ano após ano consumidos pelas mazelas que fingimos não querer acreditar que todos nós também somos responsáveis por ela. 2016 é o ano da atitude, da mudança, do início da construção dos nossos sonhos. Vamos! Acredite, podemos mudar, colaborar!

Artigo publicado no jornal "A semana", no dia 25/01/16.

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